Nascer do sol

Nascer do sol
Não basta admirar e exaltar a grandeza da natureza. É preciso cuidar para que ela permaneça bela e possa ser também apreciada pelas gerações futuras.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Hoje,
trouxe um olhar terno pra você...
Um sorriso...
De alguém que o tem ...
como alguém especial...
Te trago meu coração...
Que só tem um pulsar...
A vida...
Ontem...
Hoje...
Amanhã...
Sou apenas um ser...
te trago meu olhar...
Só pra você...
Junto com ele...
A esperança...
De que dias melhores virão...
E que hoje vale a pena se viver...
E que no amanhã...
Tenhamos ...
A consciência tranqüila...
de que hoje ....
Estamos construindo...
só construindo e vivendo....
Por isso trago esse olhar...
Só pra você..
Sinta a força do meu sorriso...
Ele também é só pra você...
Porque voce é muito especial.
boa noite da migaaaaa
teka♥♥
<recebido da minha amiga Teka Pianca>

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

<< mirante da 13 de julho>>

Ruas de Ará
(Paulo Lobo)
Nossa cidade, cenário da ponte
Entre o houvera e o haverá
Tem gente que é terra
Tem gente do mangue
Todo dia nas ruas de Ará
Tem velho safado
Tem beiju molhado
Tem deputado marajá
Tem rico que é pobre
Tem preto que é nobre
Todo dia nas ruas de Ará
Ará Cajueiro Aracajuá
Dança guerreiro
Ruas de Ará
Senhora de idade
Vem da Soledade
Um moço que vai trabalhar
Dondoca doideca
Doutor de traveca
Todos os dias nas ruas de Ará
Tem gente bacana
Tem falsa baiana
Boçal, tem vagal, tem paxá
Na nossa cidade
Mentira e verdade
Todo dia nas ruas de Ará
hum , o artista
malabarista das palavras
Poeta, romancista
encanta, embala sonhos
planta, rega
com seus sentimentos profundos
e navega em sua ilusão
num mar tão só seu
Pois se fui seu amor
de pura beleza
enganou-se
pois nao viu
em mim meus naturais
arranjos de dissabores
Simone Sales
FIM DE ANO
Mais um ano que findou
Mais um ano que nasceu
Uma esperança que chegou
Mais um sonho que morreu

É mais um dia que passa
Mais uma ilusão que se perde
É mais uma angústia que envolve
É mais uma dor para a massa
É mais um sorriso sem graça
É mais uma vida que volve
Aos braços do tempo
Que tudo absorve
Que não deixa nada
E às vezes não leva a nada
A lugar algum
A nenhuma vida nova
Que nos leva às praças
E entre as desgraças
Que nos leva à taça
Sem muita cachaça
Com muita folia
É preciso que se faça
O caminho para um dia
Se viver de alegria
Esquecer o rancor
E sentir no coração
A intensa emoção
De tê-lo cheio de amor

METAMORFOSE – Da Larva à Borboleta – Fátima Almeida

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008



Aracaju
(Irmão)


Aracaju é nome tupi
E ien-ien gatum tupiniquim
Aracajueiros dos papagaios
De araras e terras de Serigy
Aracaju, Sergipe, Brasil
Meu povo, meu chão
De riqeuzas mil
Ara do Brão de Maruim
Praça da Bandeira
Baixa de Boquim
Meu bom Santo Antônio
Meu Getúlio vargas
Meu Aracaju que sé
Xoconiquim


SONHOS

Ah! Como eu queria...
Estar agora
Bem pertinho de você,
E sentir você
Bem juntinho de mim...
Poder viver
A sensação maravilhosa
Dos seus dedos acariciando
Cada centímetro do meu corpo;
Das suas mãos desbravando
Cada palmo da minha intimidade.
Assim...
Meu corpo
Seu corpo
Nossos corpos
O calor deles
Ardente!
Sua pele
Na minha pele
Fervente!
Frenesi
Olhos brilhantes
Sua boca
Minha boca
Nosso hálito
Quente!

E o amor dagente!...
E me dar
Prá você
De presente!

METAMORFOSE – Da Larva à Borboleta – Fátima Almeida



Valerá a pena sonhar,
viver fora do mundo
mesmo que por um instante,
e fazer da solidão
uma companheira constante?
Valerá a pena desejar,
viver nas nuvens,
querer as estrelas,
suspirar pelo sol
e ansiar pela luz da lua?
Valerá a pena ser romântico,
sonhar com afeto, carinho,
fazer da vida utopia,
fazer do amor um bálsamo?
deixar o coração morrer,
transbordante de amor,
sozinho?...
Metamorfose - Da Larva à Borboleta - de Fátima Almeida

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008


AVE MARIA
Ave! Maria
Da graça e da perfeição
Da magia e bondade
Do amor, da redenção.

Ave! Senhora
Mãe,amiga,companheira
Raio de luz e perdão
Fonte de paz verdadeira

Ave! Rainha
Maria de Nazaré
Divina Mãe de Jesus
Âncora Sagrada de fé

Ave! Mãe
Escrínio real do bem
Bendita entre todas
Filha de Deus
AMÉM

METAMORFOSE – Da Larva à Borboleta - Fátima Almeida

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008


AO MEU POETA

Ah! meu poeta!
Tantos anos te busquei
Tanto te vi
Em pessoas que afinal
Nada tinham pra se ver.
Tanto tempo passei
Esperando
Um príncipe encantado.
Foi isso,
Que me ensinaram a esperar.
E eu sentia o meu poeta!
Mas meu poeta nunca soube
Que eu o estava sentindo.
Tantas vezes pensei
Finalmente tê-lo encontrado.
Terrível engano.
Ou desengano?
Como eu amei o meu poeta!
Mas o meu poeta
Nunca imaginou sequer
Que eu existisse.
E hoje,
Quando deixei de te buscar,
Encontro, num certo LUGAR
CHAMADO LUZ,
A tua alma tão nua
Que esqueceste de guardar.

Do livro METAMORFOSE- Da Larva à Borboleta - de Fátima Almeida


IRONIA

Sentindo um enorme vazio,
Pego um livro
Começo a ler...
Perco-me na leitura.
De repente...
Vejo-me entediada.
Engraçado...
Acho que me apaixonei
....................pelo poeta...
E agora,
Sinto ciúmes dos seus versos.

Do livro METAMORFOSE – Da Larva à Borboleta de Fátima Almeida



ჱﻶﻉﻲﻳﺓﻐﻬﻲﻳﺓﻐﻬჱﻶﻉﻲﻳﺓﻐﻬﻲﻳﺓﻐﻬჱﻶﻉﻲﻳﻐﻬﻲﻳﺓﻐﻬჱﻶﻉﻲﻳﺓﻐﻬﻲﻳﺓﻐჱﻶﻉﻲﻳﺓﻐﻬჱﻶﻉ
     ﻶﻉჱ        ﻶﻉჱ         ﻶﻉჱ
(    Para ser feliz, você não precisa de
ჱﻶﻉ    grandes conquistas materiais.
 )  Você já tem o pôr-do-sol, as estrelas,
ﻶﻉჱ os pássaros, o sorriso dos seus amigos irmãos.
(  Agradeça a Deus, pois você tem tua vida.
ჱﻶﻉ   Tem o dia que está começando,
 )    sua força e determinação.
ﻶﻉჱ  Com todos esses presentes da vida,
(       o resto você constrói... Um super beijão..
ჱﻶﻉﻲﻳﺓﻐﻬﻲﻳﺓﻐﻬჱﻶﻉﻲﻳﺓﻐﻬﻲﻳﺓﻐﻬჱﻶﻉﻲﻳﻐﻬﻲﻳﺓﻐﻬჱﻶﻉﻲﻳﺓﻐﻬﻲﻳﺓﻐჱﻶﻉﻲﻳﺓﻐﻬჱﻶﻉ


Mensagem recebida da amiguinha Célia.

MEU MELHOR AMIGO



Quando todos estão comigo
Também estou com você
Quando estou com os amigos,
É você quem eu quero ver
Quando todos me acolhem
Ou estão a me ofender,
Quando todos me abandonam
Eu nunca me desespero
Você é tudo que eu quero
E eu sei que tenho você.
Apenas não lhe vejo
E nos meus olhos ainda cegos
Às vezes... um lampejo
Passa, e eu não nego
Sinto-me muito feliz
Por estar com você
Por ter você como amigo
Por ter você como guia
Você como fonte de luz,
Você que é feito de amor
Você que amo com ardor
Você que é você, JESUS.

Do livro METAMORFOSE – DA LARVA Á BORBOLETA, de Fátima Almeida

terça-feira, 16 de dezembro de 2008



"Através da violência você pode matar um assassino,
mas não pode matar o assassinato.
Através da violência você pode matar um mentiroso,
mas não pode estabelecer a verdade.
Através da violência você pode matar uma pessoa odienta,
mas não pode matar o ódio.
A escuridão não pode extinguir a escuridão. Só a LUZ pode."
Martin Luther King

Uma mensagem linda que recebi da minha amiga LiLy/Penélope.


Ah borbloleta
és a felicidade?
Estava a procurar-te
em tantos lugares
Mas como fui tola
em minha busca,
jamais estarias na
escuridão
Abri meus olhos
depois de longa
jornada
e aí estás, livre
com tuas cores
misturadas as flores
deste lindo jardim da
vida
Liberdade borboleta
pra voce e pra mim

Simone Sales

Poesia recebida com muito carinho da minha amiga Simone.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008



O SONHO DO NATAL ESTÁ MORRENDO! ? ...

AH! PAPAI NOEL!

Desde quando, já não conseguimos ver estampada no rosto das crianças, aquela ansiedade pela chegada do “bom velhinho”?
Desde quando, nas noites de Natal, já não encontramos sapatinhos junto às caminhas, à espera daquele presente especial, o mais importante talvez, entre todos recebidos durante o ano?
Será que o Sonho de Natal está morrendo?
Acredito que não. Não é o sonho de Natal que morre, é a sensibilidade, que aos poucos a humanidade vai perdendo sem se aperceber. As crianças já não são mais crianças, são adultos que ainda não cresceram. A evolução que traz consigo o selo do progresso destruiu os mais puros sentimentos que caracterizavam o ser humano. Mecanizou-o, sistematizou-o de tal forma que já não se tem olhas pras coisas, digamos, “do coração.” Hoje tudo é medido, calculado, cronometrado e planejado.
É bem triste saber que aquela roda gigante, aquele barquinho e o carrossel lá do parque, que tanto já significaram para nós, foram reduzidos à ínfima condição de meio-de-vida.
Contudo, o Natal está aí e o mesmo Cristo dos tempos esquecidos continuará nascendo em nosso espírito, desde que roubemos apenas algumas horas do nosso tão precioso tempo e façamos reviver em nós, a criança que já não somos.

Do livro METAMORFOSE – Da Larva à Borboleta, de Fátima Almeida


A HISTÓRIA DO CONVIDADO DE NATAL

Aconteceu um dia, num Natal já passado,
Dois vizinhos visitaram um amigo ao lado.
Entrando em sua pobre e humilde morada,
A encontraram lindamente decorada.

E o amigo sentado com os olhos brilhantes,
De repente parou de enfeitar por um instante,
E disse:” meus amigos, hoje de madrugada,
Quando a manhã pelo galo era anunciada,

Num sonho vi o Senhor que me dizia:
“Hoje o visitarei e lhe farei companhia.
Então sobremaneira tenho estado ocupado,
Na minha casa quero ver tudo decorado.

A mesa está posta e a chaleira polida,
Nos lindos enfeites a luz é refletida.
E agora esperarei o Senhor, não vou dormir
Vou prestar bastante atenção para poder ouvir
Os seus passos quando Ele se aproximar,
E ao abrir a porta seu rosto vou contemplar.

Os dois então partiram e deixaram o amigo,
Pois desde que sua família tinha falecido,
Mais feliz que isto não podia estar.
Pois antes o Natal não conseguia desfrutar.

Mas com o Senhor como convidado de Natal,
É melhor ficar atento, com atenção especial,
E a cada barulho se levantava sem vacilar.
Um Natal melhor não dava para imaginar.

E esperando para ver o Senhor lá fora,
Ouviu um ruído e correu para a janela na hora,
E tentando disfarçar a sua decepção,
Viu sobre a neve que cobria o chão...

Um mendigo maltrapilho de sapatos gastos,
Com roupas puídas e remendos crassos.
Com pena correu para a porta comovido,
E disse: “seus pés devem estar gelados e feridos.
Tenho sapatos aqui em casa para lhe dar,
E também um casaco para lhe agasalhar.”

Muito agradecido o pobre homem foi embora.
Nosso amigo ao ver como passavam as horas,
Imaginava porque o Senhor estaria tão atrasado,
E quanto mais teria que esperar seu convidado.
Ouviu então umas batidas e para a porta correu,
Mas também não era nenhum conhecido seu,
Uma velhinha corcunda, com um cachecol usado.
Levando nas costas um feixe de lenha pesado.

Ela pediu um lugar para descansar um bocado,
Mas já estava reservado para o grande convidado.
Seu rosto parecia implorar: ”não me mande embora.
É noite de Natal, preciso descansar agora.”

Então, ele fez-lhe uma tigela de sopa bem quente.
E disse: “vamos, sente-se à mesa e se alimente”.
Mas quando ela foi embora, ele meio desesperado,
Notou que já era tarde e o tempo já havia passado.

O Senhor não tinha vindo como havia dito.
Pensou: “com certeza houve um mal-entendido”.
Na quietude da noite, ouviu ele, alguém gritou:
“Por favor, me ajude e me diga onde estou!”
Embora decepcionado naquela noite fria,
Não deu lugar a tristeza e foi ver quem batia.

Era só uma menina que tinha se perdido,
Longe de sua família não sabia aonde tinha ido.
De novo o pobre homem ficou desanimado,
Mas sabia que a menina precisava de cuidados.

Falou com ela e suas lágrimas então limpou,
A deixou tranqüila e logo a consolou,
E depois foi com ela ate a sua moradia.
Mas ao voltar pra casa uma coisa ele sabia:

O Senhor com certeza nesta data já não vem
E o próximo natal é só no ano que vem.
Então foi para o seu quarto e de joelhos orou.
Disse: “querido Senhor por que demorou?

O que O impediu de me fazer uma visita?
Pois eu queria tanto ver sua face bonita.”
E na quietude da noite uma voz então disse:
“Erga a cabeça, Eu prometeria se não cumprisse?

Três vezes a minha sombra esteve na sua morada,
Três vezes bati à sua porta nesta noite gelada.
Eu era o mendigo cansado de quem você cuidou
Eu era a mulher a quem você alimentou
E eu era a criança perdida que você ajudou.

Adaptado por Helen Steiner Rice de uma antiga lenda alemã.